terça-feira, 15 de dezembro de 2009

viagem02

sábado, 12 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Billie Holiday


If you were mine
I could be a ruler of kings
And if you were mineI could do such wonderful things
I'd say to a star
Stop where you are
Light up my lover's way
And every star above you
Would obey, say
If you were mine
I would live for your love alone
To kneel at your shrine
I would give up all that I own
Yes even my heart
Even my lifeI'd trade it all for you
And think I was lucky too
If you were mine




Paul coates / bernie hanighen - Billie Holiday : If The Moon Turns Green

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Biblioteca Itinerante

França Borges em visita a uma das carrinhas das Bibliotecas Itinerantes, em 1961 (Arquivo Fotográfico de Lisboa, N2421)
Biblioteca Itinerante, em 1961 (Arquivo Fotográfico de Lisboa, N32287)

Poema tirado de uma noticia de jornal

João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro de Babilónia
num barracão sem número
Uma noite foi ao bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois atirou-se da Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.



Manuel Bandeira - Libertinagem in Obras Poéticas, 1956

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Frances Griffiths and Elsie Wright



Fairy Offering a Bouquet of Bluebells to Elsie, 1920
Gelatin silver print; 15 x 10 cm
(:

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A minha Viagem

 viagem

domingo, 1 de novembro de 2009

=)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A LÓGICA DA MATÉRIA E A ESCOLHA DOS MATERIAIS

Cada corpo tem uma identidade própria.Escolher um material para revestir ou dar forma a um elemento é caracterizar um corpo, é eleger uma expressão que o define e o demarca como algo especifico.(...)

(...)Forrar uma parede de azulejo é emprestar-lhe um brilho, uma métrica e uma duração que, sobreposta à base, ao tijolo e ao reboco, lhe confere uma dada particularidade.(...)

(...)O tijolo é paralelipipédico e é dificil curvar,é um módulo e pede uma dimensão especifica. O betão é uma pasta moldável mas não esculpível. A madeira dilata, contrai e pode-se gravar, se a envernizo, abafo-a, se a encero, deixo-a respirar. Mais do que o bonito e o feio, que são padrões culturalmente discutiveis, a escolha de um material responde à integridade de um corpo e de uma ideia. Por isso, projectar um edificio é pensar num sistema em que a expressão de cada elemento não é alheia à sua constituição.(...)


(...)A escolha do material é consentânea com o desenho da sua forma e com a natureza da sua utilização.Ou seja, há uma coesão que lhe dá uma identidade própria.
No extremo oposto temos a infeliz maioria das construções que se erguem pelo país afora,ilhas incluidas, onde são frequentes os anuncios em que se publica a venda de casas com «acabamentos à vontade do cliente». Esta situação só espelha uma profunda incompreenssão do papel do arquitecto.Escolher desinformadamente, na lógica do feio e do bonito, na senda da decoração e do gosto feito, pode hipotecar todo um raciocinio anterior que é uma das mais-valias da arquitectura, mas isso, em Portugal, é ainda um triste reflexo do atraso e da ignorância em que o país se movimenta.



Sérgio Fazenda Rodrigues :: A casa dos sentidos (crónicas de arquitectura)

domingo, 25 de outubro de 2009

What the fuck?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Holograma

O nome holografia vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sinal, escrita), é um método de registro "integral" com relevo e profundidade. Os hologramas possuem uma característica única: cada parte deles possui a informação do todo. Assim, um pequeno pedaço de um holograma terá informações de toda a imagem do mesmo holograma completo. Ela poderá ser vista na íntegra mas a partir de um ângulo estreito. A comparação pode ser feita com uma janela: se a cobrirmos deixando um pequeno buraco na cobertura permitiremos ao espectador continuar a ver a paisagem do outro lado de um ângulo muito restrito mas continuará a ver toda a paisagem pelo buraco.

Este conceito de registro "total" no qual cada parte possui informações do todo é utilizado em outras áreas como na Neurologia, na Neurofisiologia e na Neuropsicologia, para explicar como o cérebro armazena as informações ou como nossa memória funciona.

A holografia não deve ser considerada simplesmente como mais uma forma de visualização de imagens em três dimensões mas sim como um processo de codificação de uma informação visual que depois é(através do laser) decodificada, recriando "integralmente" esta mesma informação. É importante notar que diversas formas de projecção são erroneamente chamadas de holográficas por resultarem em imagens que aparentemente estão no ar (projecções sobre telas transparentes, películas de água, fumaça ou óleo). Na verdade, o sentido da holografia é o da reconstrução e da integralidade da imagem e não de uma impressão visual fantasmagórica. Até hoje não existe uma forma de projecção de imagens no ar sem qualquer suporte seja ela holográfica ou não.

O termo holografia também é conhecido por holograma, que significa "registro inteiro" ou "registro integral".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

niceeeee

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ajuda. O Terreno!

domingo, 27 de setembro de 2009

muahahahah

Move the chair! (Frank Lloyd Wright's response to a client who phoned him to complain of rain leaking through the roof of the house onto the dining table)

10 years old !


sábado, 26 de setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Brisa suave que consome
É a Natureza a falar
Relembra o quanto viver
Absorver o cheiro, o toque
Era fácil ser feliz.
Viver o momento,inalar tudo o que rodeia
Era fácil ser feliz.
Buscando a felicidade plena,talvez seja esse o erro
Não existe enquanto o pensamento e a ilusão andarem de mão dada
Fantasia inocente que tantas alegrias trouxe
Por momentos fui feliz
Sem pensamento
Era fácil ser feliz...



Juju, 10 de Setembro 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

introdução.

"(...) Torna-se claro que estas duas analogias entre a nova arte e certas formas das épocas passadas são diametralmente opostas. A primeira, totalmente exterior, não terá consequências. A segunda é interior e encerra o germe do futuro. Após o período da tentação materialista, em que a alma aparentemente sucumbiu, mas de que entretanto se afasta, como de uma má tentação, emerge agora estimulada pela luta e pela dor. Os sentimentos elementares, tais como o medo, a tristeza, a alegria, que, neste período de tentação, poderiam servir como conteúdo da arte, pouco atraíram o artista. Este tentará despertar sentimentos mais subtis, ainda sem nome. Ele próprio vive uma existência completa, requintada, e a obra nascida do seu cérebro irá provocar no espectador capaz de sentir as mais delicadas emoções, que a nossa linguagem não pode exprimir. Mas, neste momento, raro é o espectador que consegue experimentar semelhantes vibrações. O que ele procura na obra de arte é uma simples imitação da natureza para fins práticos (retrato no sentido mais banal do termo, etc.), ou a imitação da natureza equivalente a uma certa interpretação (a pintura impressionista), ou, então, estados de alma disfarçados em formas naturais, aquilo que se denomina por Stimmung.Todas estas formas, quando são (mesmo no primeiro caso) um alimento espiritual, especialmente no terceiro caso, em que o espectador encontra um eco da sua alma. Naturalmente tal consonância (ou dissonância) não pode ser superficial: mas a emoção da obra pode ainda aprofundar e transfigurar a receptividade do espectador. De qualquer modo, obras desta natureza defendem a alma de toda a vulgaridade. Elas mantêm-na numa certa tonalidade, como o diapasão às cordas de um instrumento. Todavia, a depuração e a propagação deste som no tempo e no espaço permanecem limitados e não esgotam a capacidade de intervenção da arte."



Do espiritual na arte :: Wassily Kandinsky

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Fishing




Pico.Férias da Páscoa
O tempo pára e tudo torna-se perfeito à minha volta!

Photo by me (direitos de autor pá!)

sábado, 11 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Burguer King

O Homem sociável, o Homem medricas, o Homem com fobia à solidão…mal sabe ele que é através do silêncio que tudo se descobre!
A distância dá discernimento, embora nem tudo o que parece é. Aí aparecem os actores do quotidiano, a cara lavada, a roupa fashion e a makeup carnavalesca disfarça e dá confiança ao actor. Enfim, a vida é um teatro…ou não…

segunda-feira, 23 de março de 2009

...

"(...) Neste sentido, o homem dionisíaco é comparável a Hamlet: ambos penetram com olhar profundo na essência das coisas; ambos viram, e estão desencantados da acção, porque não podem alterar em nada a essência eterna das coisas; parece-lhes ridícula ou vergonhosa a pretensão de endireitar o mundo. O conhecimento mata a acção, para agir é indispensável que sobre o mundo paire o véu da ilusão - eis o que Hamlet nos ensina. Tal sabedoria não é análoga à do senhor Hans que, por demasiada reflexão, e por excessivas possibilidades, nunca se decide a agir. Não é a reflexão que nos impede de agir: é o verdadeiro conhecimento, a visão da verdade horrível, o que anula todos os impulsos, todos os motivos de agir, tanto em Hamlet como no homem dionisíaco."



A origem da tragédia :: Nietzsche

quinta-feira, 19 de março de 2009

A M O L G A D E L A

José Gil, o pensador! Difícil, denso, criativo. Em cada linha esboço um sorriso de contentamento, tento respirar entre capítulos, mas é tenso!
Identifico-me, pronto, disse…
Aqui fica uma amostra do que este livro poderá fazer: mói e destrói conceitos. É bom ver que não estamos sozinhos no meio dos iguais.
Identifico-me, pronto, disse…


“E se tudo se desenrola sem que os conflitos rebentem, sem que as consciências gritem, é porque tudo entra na impunidade do tempo - como se o tempo trouxesse, imediatamente, no presente, o esquecimento do que está à vista, presente.
Como é isto possível? É possível porque as consciências vivem no nevoeiro.
O que é o nevoeiro? Ele é a causa da não-inscrição ou esta existe por efeito daquele? É impossível responder a esta questão. Existiria antes uma dupla causalidade recíproca a partir de um trauma «inicial», ele próprio resultado da convergência e da acumulação de muitos pequenos acontecimentos traumáticos que fugiram à inscrição (histórica, social e individual). Qualquer coisa como um Alcácer-Quibir que se recusa a aceitar e de onde nasceu o nevoeiro. Não o da lenda, que é futuro e lugar de epifania, mas uma neblina presente que se apodera do interior da consciência e a rói, sem que ela dê por isso. Um «branco psíquico», ou melhor,uma multiplicidade de brancos psíquicos atravessam a consciência clara, de tal maneira que, sem que ela se aperceba, formam-se as maiores obscuridades e confusões. É o branco psíquico inconsciente esfarelando, fragmentando a consciência em mil bocados, cada um deles,no entanto, plenamente consciente no seu campo obrigatório. (...)

O nevoeiro é o plano invisível de não-inscrição. Pode parecer estranho defini-lo como um plano e não como um volume, mas não se trata de conceber a melhor analogia de formas, mas sim de funções: o nevoeiro, ou sombra branca, não constitui, por exemplo, um «meio» ou uma atmosfera. Estas são vividas pelo sujeito enquanto aquele designa um estrato inconsciente que se aloja na consciência (na linguagem, nas imagens, nos afectos, nas sensações). É um plano porque é um buraco, uma lacuna, um branco onde faltou uma inscrição na consciência e no discurso. O que provoca transformações radicais no comportamento e no pensamento do sujeito. "

GIL José, PORTUGAL, Hoje: O Medo de existir, Relógio D`Água Editores, Novembro 2004

sexta-feira, 13 de março de 2009

consciousness | man.i(n)festo

Um manifesto de consciência está cada vez mais em desuso, já que estamos cada vez mais no caminho da libertação da mente e de todos os conceitos que nos prendem a esta sociedade fútil e imoral. Quebrar com a barreiras, ir de encontro aos nossos limites é uma das palavras chave desta sociedade do século XXI, aquela que nos ensina a ser diferentes no meio dos iguais…Tentar impor o nosso código genético, será? Já que é aquilo que nos distingue e nos faz ser únicos. Porém, nos nossos dias isso por si só já não conta, não nos faz ser diferentes! Isto para chegar ao dito manifesto consciente da nossa inconsciência, paradoxo? Talvez sim, talvez não…talvez a única coisa certa no meio destes pensamentos será mesmo o paradoxo! Não pretendo um ser diferente pela mancha des(igual) que aparece no meio do todo… o mais difícil é ser-se diferente sendo-se igual. Quebrar barreiras.. será que é isso que te faz a ti um ser livre?? Ou faz de ti um ser mais igual aos outros todos? A mim parece-me muito forçado, demasiado igual ao mesmo. Uma contradição lógica será, de certo, uma das únicas certezas da minha experiência com pessoas e com a sociedade. Não digo que sei o que é certo e errado, nem que tenho toda uma solução para o final feliz, não é isso. Mas se respeitássemos mais a nossa consciência seria tudo mais fácil! Deve ser das poucas coisas que todos nós temos em comum. O serial killer quando tenta fugir à cadeira eléctrica tenta sempre a carta do inconsciente para se manter vivo. O inconsciente não tem noção dos actos, de que maneira iram afectar outras pessoas, nem as consequências que estas implicam. Daí o inconsciente ser dado como um doente. Nos nossos dias ser chamado de inconsciente é um insulto…Pronto, isto para chegar à hipocrisia da sociedade inconsciente, dos conceitos e das formulas perfeitas da lei que ninguém põe em prática no dia a dia, nem nas suas casas. Bando de actores com um sorriso posto que não respeita nada nem ninguém. E ainda chamam aos animais inconscientes? Eles vivem em relativa paz e harmonia, com um ciclo de leis que ninguém implementou.Apenas as deles, e essas, sabem bem segui-las à risca. Matar para viver. Foder para viver. Comer para viver. Não existem abstracções, não existem segundas explicações. Eles agem. Em conformidade com a sua natureza. Isto foi o que consegui escrever. Acho que estou a me tornar confusa e raivosa ao longo do texto. Se te identificares com algumas ideias, ou mesmo um fiozinho continua…si?De qualquer forma nós proclamamos a consciência. Qual é a diferença? Acusamos o instinto? Não. Acusamos o usar o instinto instintivamente… o automatismo deve ser usado conscientemente, com intenção… mesmo que a intenção seja não ter intenção nenhuma… o importante é o agir de. Usa a liberdade de consciência. Admite e responsabiliza-te pelos teus actos. Não sejas hipócrita! Não laves as tuas mãos como Pilatos!! Ao mesmo tempo… não quero um objectivo, um fim… mas quero um “estar” fullofpower… Agir de consciência. Ou não agir, está também correcto se for de consciência.

1. Queremos a consciência como o cenário onde tudo se desenvolve ou anula, onde tudo se cria ou destrói.
2. Queremos o paradoxo em tudo em que produzimos. A definição pela negação ou pela afirmação. Queremos mostrar os dois lados da mesma moeda, no todo, não tomando partidos, apenas mostrar o holograma.
3. Queremos uma atitude activa, mas também a passiva.
4. Percebemos que a sociedade de hoje proclama a liberdade, proclamamos o uso dessa liberdade com consciência de que ela existe para nos manter neutros.
5. Queremos celebrar a consciência como aquilo que nos pode tornar únicos no meio de todos os animais e humanos inferiores.
6. Em suma: não precisas de gritar para te fazer ouvir, basta saberes comunicar...


Consciousness until the starzzz................!