quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A LÓGICA DA MATÉRIA E A ESCOLHA DOS MATERIAIS

Cada corpo tem uma identidade própria.Escolher um material para revestir ou dar forma a um elemento é caracterizar um corpo, é eleger uma expressão que o define e o demarca como algo especifico.(...)

(...)Forrar uma parede de azulejo é emprestar-lhe um brilho, uma métrica e uma duração que, sobreposta à base, ao tijolo e ao reboco, lhe confere uma dada particularidade.(...)

(...)O tijolo é paralelipipédico e é dificil curvar,é um módulo e pede uma dimensão especifica. O betão é uma pasta moldável mas não esculpível. A madeira dilata, contrai e pode-se gravar, se a envernizo, abafo-a, se a encero, deixo-a respirar. Mais do que o bonito e o feio, que são padrões culturalmente discutiveis, a escolha de um material responde à integridade de um corpo e de uma ideia. Por isso, projectar um edificio é pensar num sistema em que a expressão de cada elemento não é alheia à sua constituição.(...)


(...)A escolha do material é consentânea com o desenho da sua forma e com a natureza da sua utilização.Ou seja, há uma coesão que lhe dá uma identidade própria.
No extremo oposto temos a infeliz maioria das construções que se erguem pelo país afora,ilhas incluidas, onde são frequentes os anuncios em que se publica a venda de casas com «acabamentos à vontade do cliente». Esta situação só espelha uma profunda incompreenssão do papel do arquitecto.Escolher desinformadamente, na lógica do feio e do bonito, na senda da decoração e do gosto feito, pode hipotecar todo um raciocinio anterior que é uma das mais-valias da arquitectura, mas isso, em Portugal, é ainda um triste reflexo do atraso e da ignorância em que o país se movimenta.



Sérgio Fazenda Rodrigues :: A casa dos sentidos (crónicas de arquitectura)

domingo, 25 de outubro de 2009

What the fuck?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Holograma

O nome holografia vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sinal, escrita), é um método de registro "integral" com relevo e profundidade. Os hologramas possuem uma característica única: cada parte deles possui a informação do todo. Assim, um pequeno pedaço de um holograma terá informações de toda a imagem do mesmo holograma completo. Ela poderá ser vista na íntegra mas a partir de um ângulo estreito. A comparação pode ser feita com uma janela: se a cobrirmos deixando um pequeno buraco na cobertura permitiremos ao espectador continuar a ver a paisagem do outro lado de um ângulo muito restrito mas continuará a ver toda a paisagem pelo buraco.

Este conceito de registro "total" no qual cada parte possui informações do todo é utilizado em outras áreas como na Neurologia, na Neurofisiologia e na Neuropsicologia, para explicar como o cérebro armazena as informações ou como nossa memória funciona.

A holografia não deve ser considerada simplesmente como mais uma forma de visualização de imagens em três dimensões mas sim como um processo de codificação de uma informação visual que depois é(através do laser) decodificada, recriando "integralmente" esta mesma informação. É importante notar que diversas formas de projecção são erroneamente chamadas de holográficas por resultarem em imagens que aparentemente estão no ar (projecções sobre telas transparentes, películas de água, fumaça ou óleo). Na verdade, o sentido da holografia é o da reconstrução e da integralidade da imagem e não de uma impressão visual fantasmagórica. Até hoje não existe uma forma de projecção de imagens no ar sem qualquer suporte seja ela holográfica ou não.

O termo holografia também é conhecido por holograma, que significa "registro inteiro" ou "registro integral".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

niceeeee

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ajuda. O Terreno!