O nome holografia vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sinal, escrita), é um método de registro "integral" com relevo e profundidade. Os hologramas possuem uma característica única: cada parte deles possui a informação do todo. Assim, um pequeno pedaço de um holograma terá informações de toda a imagem do mesmo holograma completo. Ela poderá ser vista na íntegra mas a partir de um ângulo estreito. A comparação pode ser feita com uma janela: se a cobrirmos deixando um pequeno buraco na cobertura permitiremos ao espectador continuar a ver a paisagem do outro lado de um ângulo muito restrito mas continuará a ver toda a paisagem pelo buraco.
Este conceito de registro "total" no qual cada parte possui informações do todo é utilizado em outras áreas como na Neurologia, na Neurofisiologia e na Neuropsicologia, para explicar como o cérebro armazena as informações ou como nossa memória funciona.
A holografia não deve ser considerada simplesmente como mais uma forma de visualização de imagens em três dimensões mas sim como um processo de codificação de uma informação visual que depois é(através do laser) decodificada, recriando "integralmente" esta mesma informação. É importante notar que diversas formas de projecção são erroneamente chamadas de holográficas por resultarem em imagens que aparentemente estão no ar (projecções sobre telas transparentes, películas de água, fumaça ou óleo). Na verdade, o sentido da holografia é o da reconstrução e da integralidade da imagem e não de uma impressão visual fantasmagórica. Até hoje não existe uma forma de projecção de imagens no ar sem qualquer suporte seja ela holográfica ou não.
O termo holografia também é conhecido por holograma, que significa "registro inteiro" ou "registro integral".
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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